Sabe aqueles momentos de agonia, que a respiração não vem e sentimos um aperto no coração. E para amenizar resolvemos fechar os olhos, e por breves segundos podemos visualizar o objeto amado, por um instante tocá-lo, passar a mão em seu rosto, sussurrar em seu ouvido. Por um momento trocar olhares profundos, respirar o aroma dos que amam. Por um curto período de tempo vê que toda distância fora dissipada; e que ali exista apenas os namorados.
Mas o amor é despótico, pune os amantes com a saudade, faz com que passem a viver o velho dilema, de querer e não ter. Um do outro tem o coração, mas as mãos estão vazias, recebem o suspiro, mas cadê os lábios para guardarem? Até quando cumprirão a penitência de carregar a dor entrelaçada ao seu amor?
Salve! Temos a fé que nos faz ver dias de alegrias, a esperança que nos encoraja e o amor que é o maior. Chegaremos lá...
Joaquim Queiroz
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Se acostume com a felicidade,
seja inteiro e não pela metade!