Por que Missões?


 Porventura há quem ouse em algum momento fazer semelhante indagação? Mas... se acontecer, tu, que ouves, que resposta lhe darás então? E tu que és crente e já liberto do pecado , confessas que és um vencedor, como encarar os que estão por perto, sentindo ainda a rude e amarga dor?

O sentimento arde, ferve em tua alma, para agires altruisticamente, em ver teu próximo em devolvida calma? A paz não é só minha e nem só tua; ela é de todos. Que todos a tenham, todos a possuam, em plenitude, vera profusão. Eis uma resposta para haver missão.

Se ainda algum incauto insiste em perguntar: Por que missões? Por que devo pregar? Deixa que a graça de ti se apodere, imita a Deus, num ato de amor, p ara que a resposta grandes feitos gere.

Deus programou, na fundação dos séculos, a salvação pra toda humanidade; Este propósito vibra como um eco, ratificando esta necessidade. Assim, portanto, eis mais uma razão: porque missão, porque missões, por que missão.

De quem partiria esta pergunta? De certo modo dá pra arrazoar. Talvez de um crente preguiçoso que diz ser servo, sem ir trabalhar. Que até canta, tem a voz bonita; que até ora, pra seu próprio bem. Ele estando, então abençoado, Pra que se incomodar com mais alguém? O que importa, se alguns doentes? O que interessa, alguns sem salvação? Crente assim, é crente inconsciente! Crente assim, é crente egoísta! Que deve perguntar por que missões? 

Há até quem cante: “Eu quisera, ir ao campo missionário; Eu quisera, Senhor, ir a proclamar...” Mas não diz a ninguém que Jesus salva; não proclama a ninguém que Deus é Bom; Dormindo no domingo a tarde toda, com quem parece não se incomoda. Será que este canto tem valor?

Analisemos, com cuidado, isto; Paulo nos disse, certa vez: – Imitem a mim, como eu imito a Cristo. Foi Jesus, o maior Missionário, que palmilhou a rude trajetória, aceitado nossa humanidade e abdicando da coroa e glória para sofrer a angústia do calvário. Mas triunfou, assaz vitorioso com os santos filhos que o Pai lhe deu. Cumprida fielmente sua missão senta de novo a destra de Deus.

       O que afirmar diante do exposto? Por que missões? Especula o indagador. Que se responda veementemente: pra amar o mundo, como Deus amou, na atitude de um sincero crente. Para sentir que os outros continentes devem também ouvir o evangelho É muita gente! Gente! Muita gente! Sair pregando, da criança ao velho. Seja na África, América do Norte, Seja na Europa, América do Sul, Seja na Ásia. Onde heresias fortes corroem almas, alvo do Senhor, contradizendo a Bíblia Sagrada. Levando muitos por outras estradas insípidas, inodoras, incolor.

Tu que perguntas: Por que missões? Que os teus ouvidos tenham vista. É para alcançar o mulçumano. É para resgatar o islamita, levar o idólatra a temer a Deus, para que escape duma vil desdita. Dizer ao budista, que só Cristo salva. Não se atribua isto a Maomé. Dizer ao agnóstico: – Desce tu, do muro! Por que discute contra quem tem fé? Dizer ao ateu: – Sai deste escuro! Acaba de uma vez com esta descrença. Dando um abraço para sempre em Deus.

Fazer missões é semear a paz em todo o mundo abundantemente. A paz de Cristo: “O Príncipe da Paz” somente Ele é que satisfaz as necessidades que uma alma sente.

Em vez de perguntares: Por que missões? Vem, meu irmão, engrossa esta fieira, e na vanguarda deste batalhão fala da paz legítima, verdadeira.

Que em toda terra sempre haja paz! Oremos para que isto aconteça. Ouviu-se um dia isto em Belém: “Paz na terra assim cantaram os anjos entre os homens, a quem Deus quer bem”. Que a harmonia entre as gentes cresça e a discórdia enfim, desapareça que se observe o que pediu Davi: Orai pela paz de Jerusalém!


Poema de Rildo Barbosa

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